Serviço de partilha Turo é o Airbnb dos automóveis

Apesar de satisfazer as necessidades de mobilidade de milhões de pessoas, um automóvel é sempre uma fonte de despesas contínuas, relacionadas com a sua compra, manutenção e utilização

Apesar de satisfazer as necessidades de mobilidade de milhões de pessoas, um automóvel é sempre uma fonte de despesas contínuas, relacionadas com a sua compra, manutenção e utilização.

Essas despesas vão-se acumulando e nunca param até ao fim de vida do carro. Por isso, muitas pessoas já escolhem não ter automóvel próprio, enquanto quem os tem pode aproveitar para rentabilizá-los, emprestando o seu veículo a quem não tem um. Um desses serviços é a Turo, uma espécie de Airbnb para automóveis.

Em cidades onde o custo de vida é elevado, muitos proprietários de automóveis começaram a colocar os seus veículos no site e no aplicativo da Turo, para poderem ser utilizados por outros. Ao contrário da Uber ou da Lyft, em que uma pessoa viaja como passageira num automóvel com condutor, na Turo pode alugar os automóveis durante um tempo limitado, utilizando-o como se fosse seu. Tal como a Airbnb faz com casas e apartamentos, a Turo faz com os automóveis.

A Turo está presente em 56 países e 5500 cidades, mas um dos seus principais mercados é San Francisco, onde existe também uma quantidade elevada de veículos elétricos. Os preços de aluguer podem variar entre 29 e 200 dólares por dia, conforme o tipo de automóvel, e um utilizador médio pode levar para casa 672 dólares por mês (582 euros), mais que suficiente para cobrir as mensalidades da compra de um automóvel.

Uma proprietária de um Tesla Model 3, que prefere viajar de Uber em vez de conduzir, afirma ganhar o suficiente para cobrir não só os pagamentos do carro, mas também o combustível e o seguro. E o dono de um Tesla Model X tem um dos veículos mais requisitados na plataforma, tendo acumulado mais de 40 mil dólares o ano passado, ou quase metade do preço de um Model X novo. Deste modo, torna-se mais fácil um proprietário de um veículo recuperar o investimento, além de evitar tempos mortos, permitindo a outras pessoas viajar de automóvel com regularidade sem precisar de comprar um.

Fonte: Motor24 (Leia o artigo completo)

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